Museu de Ciências Naturais da PUC Minas guarda, entre outras coisas, fóssil de gigantesco bicho preguiça pré-histórico…
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17 de out. de 2011
11 de out. de 2011
Maior vírus do mundo é descoberto no litoral do Chile
O megavírus tem o maior código genético de um vírus, abrigando mais de mil genes
AFP | 10/10/2011 19:38

Foto: Divulgação
Na imagem, a comparação entre o Megavírus e o Mimivírus (topo)
Os vírus diferem das bactérias por serem menores em sua maioria, e por não poderem se reproduzir por conta própria, necessitando penetrar em uma célula hospedeira. Mas o M. chilensis é tão grande, que ultrapassa muitas bactérias em tamanho, e é o vírus de DNA mais complexo geneticamente já descrito.
O M. chilensis foi retirado de uma amostra de água do mar recolhida perto do litoral de Las Cruces, Chile. Seu organismo hospedeiro é desconhecido.
Os vírus de DNA incluem o poxvírus e o herpes vírus, mas o M. chilensis "não parece causar nenhum mal ao ser humano", indicou Jean-Michel Claverie, do Centro Nacional para a Pesquisa Científica da França (CNRS).
O estudo foi publicado na revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
5 de out. de 2011
Estudo faz macaco mexer e sentir objetos virtuais só com o pensamento
Experimento do brasileiro Nicolelis permitirá que paraplégicos manuseiem objetos tendo sensação tátil; leia a entrevista ao iG
Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo | 05/10/2011 15:00
Estudo faz macaco mexer e sentir objetos virtuais só com o pensamento
Experimento do brasileiro Nicolelis permitirá que paraplégicos manuseiem objetos tendo sensação tátil; leia a entrevista ao iG

Foto: Katie Zhuang
Pesquisadores conseguiram demonstrar, pela primeira vez que é possível mexer e sentir objetos virtuais usando apenas o pensamento
O teste realizado em dois macacos rhesus é inédito por juntar movimento e sensação tátil. No futuro próximo, pacientes paralisados por lesões na medula espinhal poderão recuperar não só o movimento, mas as sensações por meio de um exoesqueleto com esta tecnologia, por exemplo.
“Este é o trabalho mais completo e mais importante na área interação cérebro-máquina para que a gente possa ter certeza de que é possível fazer aplicações clínicas que unam movimento e sensação tátil”, afirmou ao iG o neurocientista Miguel Nicolelis que publicou o estudo na edição desta semana do periódico científico Nature.
O pesquisador acredita que com o sucesso do experimento realizado em macacos seja possível, em dois ou três anos, aplicá-lo na construção de um exoesqueleto controlado pela atividade cerebral que permita movimento a pacientes paraplégicos. Simultaneamente sensores distribuídos no exoesqueleto darão o feedback necessário para que o cérebro do paciente receba a informação tátil.
O experimento foi realizado em dois macacos reshus (Macaca mulatta) que receberam eletrodos em seus cérebros que estavam ligados a um computador. Sem mover nenhuma parte do corpo, os animais passaram a movimentar o braço virtual usando apenas a atividade elétrica do cérebro. Os macacos passam, então a movimentar este braço virtual e a explorar três objetos que são visualmente iguais, porém com diferentes texturas virtuais. As diferentes texturas dos objetos virtuais são expressadas por diferentes padrões de tempo emitidos pelos sinais elétricos aos cérebros dos macacos.
“Ele passa a mão virtual controlando esse movimento pelo pensamento e depois recebe informação sobre a textura através de um sinal elétrico que vai direto para o cérebro dele. O macaco realiza esta tarefa de discriminação tátil sem nenhuma interferência do corpo. Diretamente controlando o movimento e recebendo feedback e isso basicamente permite que ele realize uma tarefa tão complexa como que ele realizaria com a própria mão”, explicou Nicolelis ao iG.O experimento foi realizado em dois macacos reshus (Macaca mulatta) que receberam eletrodos em seus cérebros que estavam ligados a um computador. Sem mover nenhuma parte do corpo, os animais passaram a movimentar o braço virtual usando apenas a atividade elétrica do cérebro. Os macacos passam, então a movimentar este braço virtual e a explorar três objetos que são visualmente iguais, porém com diferentes texturas virtuais. As diferentes texturas dos objetos virtuais são expressadas por diferentes padrões de tempo emitidos pelos sinais elétricos aos cérebros dos macacos.
Nicolelis afirma que tem o sonho de apresentar o exoesqueleto com capacidade motora e tátil na abertura da Copa do Mundo, em 2014, no Brasil. “O paciente paraplégico entraria com os jogadores da seleção no campo e andar com os seus próprios meios até o meio de campo e dar o chute inicial usando sua veste robótica”, disse.
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/estudo-faz-macaco-mexer-e-sentir-objetos-virtuais-so-com-o-pensamento/n1597258021826.html
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