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21 de ago. de 2011

Centro de Historia Natural

O prof. Alcides através de uma lupaesterioscópica amplia grãos de areia colhidos nas praias e podemos então ver fantásticos micromoluscos coloridos.
Como pode um pequeno molusco ser do tamanho de um grãozinho de
areia e ter o mesmo formato e cor de um molusco da sua mesma espécie em tamanho normal?
Só podemos enxergar Deus aí!
Veja os micro grãozinhos aumentados 30 vezes o seu tamanho:
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 Professor Alcides no
Centro de História Natural de Campinas. R. Carolina Florence, 1674 (V. Nova) em Campinas/SP 
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Preço: R$ 15,00





11 de ago. de 2011

Baleias, mais próximas dos seres humanos do que se acreditava

Discussão sobre emoções e cultura das baleias surge em momento em que se discute a proibição de sua caça

AFP | 21/06/2010 14:50
 

Foto: AFP
Baleia pula na Austrália: estudos mostram que elas têm consciência, emoções e cultura social
A baleia partilha algumas faculdades que se acreditava ser estritamente reservada aos seres humanos, segundo estudo divulgado justamente quando cota de caça desses cetáceos começa a ser avaliada, a partir desta segunda-feira durante uma reunião da Comissão Baleeira Internacional (CBI) em Agadir, Marrocos.

Segundo biólogos, os cetáceos marinhos, categoria que também inclui golfinhos e botos, têm consciência, sofrem e possuem uma cultura social, aliada a uma capacidade mental.

Sendo assim, como se pode aceitar que elas sejam caçadas com arpões? Esta é a pergunta central dos trabalhos da CBI, que estará reunida até a sexta-feira para discutir a legalização da prática, por dez anos, na Noruega, Islândia e Japão, apesar da moratória em vigor desde 1986.
"Pelas nossas observações, sabemos que muitas baleias grandes apresentam o comportamento mais complexo do reino animal", assegura Lori Marino, neurobiologista da Universidade de Emory de Atlanta, Estados Unidos.
Lori explica que há dez anos, quando trabalhava com golfinhos do gênero Tursiops, percebeu que pela maneira como se olhavam através de um espelho para identificar uma marca colocada em seu corpo, os animais tinham consciência da sua própria identidade, da mesma maneira que um chimpanzé e uma criança humana.
Segundo Georges Chapouthier, neurobiologistas e diretor do Centro Emoção da Universidade Pierre e Marie Curie de Paris, a consciência de si mesmo significa que os golfinhos e baleias, como alguns primatas, experimentam não apenas dor, mas sofrimento. "O sofrimento pressupõe certo nível de funções cognitivas", explicou Chapouthier à AFP.
"É difícil definir de que nível se trata, mas vários estudos demonstram que os mamíferos mais evoluídos são dotados destas funções cognitivas, como os grandes macacos, os golfinhos e, muito provavelmente, as baleias".
Quanto a inteligência, os cetáceos estão em segundo lugar atrás dos homens, pelo tamanho do seu cérebro em proporção ao peso total.
Mais significativas do que o volume são as zonas cerebrais especializadas na cognição e as emoções, e as altas probabilidades de que tenham se desenvolvido graças a interações sociais dentro do grupo, segundo vários estudos publicados em revistas científicas.
Alguns pesquisadores falam inclusive de "cultura", uma noção até hoje usada exclusivamente para o Homo sapiens. "Entre algumas baleias, a cultura é fundamental e sofisticada", assegura Hal Whitehead, da Universidade Dalhousie de Halifax, que explica a existência de comportamentos de transmissão de conhecimento de uma geração para outra, por exemplo, entre baleias azuis.
"Em um dado momento da temporada de reprodução, todos os machos de todos os oceanos cantam mais ou menos um mesmo canto, elaborado, mas esse canto comum evolui com os meses e os anos", apontaram Whitehead e seus colegas em um estudo publicado na revista Biological Conservation.
Alguns pesquisadores observaram orcas que ensinam para outras, originárias de um grupo geográfico diferente, como roubar o pescado das linhas de barcos comerciais.

Por outro lado, duas comunidades de orcas que raramente se juntam apesar de compartilhar as mesmas águas próximas a Vancouver (Canadá), aprenderam a compartilhar os alimentos: umas comem peixes e outras os mamíferos, como focas, explica Whitehead.
Portanto, "eliminar um subgrupo da população é muito mais do que matar uma certa cota de indivíduos. É eliminar uma cultura inteira", insistiu Lori Marino.
Fonte: Ig

Cérebro de chimpanzés ao nascer é imaturo como o de bebês humanos

Estudo mostrou que, no entanto, filhotes de chimpanzés não apresentam a mesma rapidez de humanos no desenvolvimento cerebral


Foto: AFP
Bebês chimpanzé: ponto de partida cerebral igual ao dos humanos
Chimpanzés, assim como humanos, nascem com partes do cérebro - no caso, o encéfalo frontal - ainda não desenvolvidos completamente. Esta área está ligada a funções como tomadas de decisão e autoconhecimento e criatividade. No entanto, ao contrário dos seres humanos, filhotes de chimpanzés não apresentam o rápido desenvolvimento de massa branca na mesma região do cérebro.

Descoberta de fóssil grávido revela mistério dos plessiossauros

Foto: S. Abramowicz, Dinosaur Institute, NHM
Hora do parto: ilustração mostra plesiossauro dando à luz a um filhote
Réptil predador apresentava comportamento maternal semelhante ao de golfinhos e baleias, afirma estudo
Pesquisadores descobriram que o plessiossauro, um réptil predador que vivia nos mares há mais de 78 milhões de anos, era uma mãe zelosa que dava à luz a filhotes vivos, ao invés de deixar ovos. O vilão dos mares da Era Mesozoica também cuidava da prole após o nascimento, assim como fazem hoje outros animais marinhos como as baleias e os golfinhos. A descoberta, que acabou com um mistério de 200 anos entre a comunidade científica, só foi possível graças ao achado de um fóssil grávido do animal, em uma fazenda no estado americano de Kansas. Atualmente o fóssil está em exposição no Museu de História Natural de Los Angeles.
“O ponto-chave é que os plesiossauros fizeram coisas de forma diferente do que os outros répteis marinhos, que tinham o padrão de reprodução dos répteis atuais, com um número maior de pequenos bebês. Os plesiossauros eram, neste sentido, aparentemente mais próximos de mamíferos e lagartos que vivem em grupo, dando origem a um ou alguns filhotes”, disse ao iG Frank O’Keefe da Universidade de Marshall, nos Estados Unidos e autor do estudo publicado hoje na Science.
Os cientistas já desconfiavam que o corpanzil de cerca de 5 metros de comprimento do plesiossauro não era sinônimo de uma boa adaptação para longas escaladas na terra para colocar seus ovos ou construir ninhos, mas faltavam provas que confirmassem que o animal era de fato vivíparo. O fóssil de um animal (Polycotylus latippinus) prenhe era a prova que faltava.



Foto: Natural History Museum of Los Angeles
Gravidez: Fóssil de fêmea de plesiossauro encontrado no Kansas tinha o embrião de um filhote
Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo | 11/08/2011 15:00
O estudo identificou que o embrião era muito grande em comparação com o tamanho da mãe. “Era muito maior do esperávamos se compararmos com outros répteis dos dias de hoje”, disse. De acordo com O’Keefe, o fato de gerarem filhotes grandes pode ter desencadeado nos animais um comportamento mais semelhante ao de mamíferos e algumas espécies de lagartos.
“Nós especulamos que isto possa indicar que os plesiosauros exibiam cuidados maternais e comportamento social como o cuidado da prole após o nascimento e até mesmo quando fossem capazes de se alimentar sozinhos”, disse.
Mesmo assim, O’Keefe afirma que os plesiossauros, que não têm parentes conhecidos nos dias atuais, seja mais próximos dos mamíferos que dos répteis. “Plesiossauros são muito mais próximos em parentesco de lagartos, cobras e outros répteis mesmo apresentando comportamento semelhante ao de mamíferos”, disse. 

4 de ago. de 2011

Vida na Terra e em Marte podem ter origens comuns, diz MIT

 

Foto: NASA/JPL/UNIVERSIDADE DO ARIZONA
Dunas de Marte: MIT aposta que genomas do solo marciano vão mostrar que origem da vida é comum ao planeta e à Terra
Pesquisadores desenvolverão instrumento para analisar genomas no solo marciano e compará -los com formas de vida conhecidas
Um grupo de cientistas americanos vem desenvolvendo um instrumento para analisar a possível existência de organismos vivos com genes comuns em Marte e na Terra, informou nesta quarta-feira (23) o Massachusetts Institute of Technology (MIT). A pesquisa, denominada "Busca de Genomas Extraterrestres" (SETG), é levada a cabo dentro do Departamento de Ciências Terrestres, Planetárias e Atmosféricas do MIT.
As premissas das quais o estudo parte são que o clima na Terra e em Marte eram muito similares na origem do sistema solar, que várias rochas marcianas viajaram à Terra fruto do choque de asteroides e que evidências indicam que alguns micróbios podem sobreviver os milhões de anos de distância entre os dois planetas.
Além disso, segundo o MIT, a dinâmica orbital indica que é 100 vezes mais fácil viajar de Marte à Terra do que o contrário.
O resto da teoria, se for comprovada, levantaria a possibilidade de os seres humanos serem descendentes de organismos marcianos. O aparelho desenvolvido pela equipe do MIT, capitaneado pelos pesquisadores Christopher Carr e Clarisa Lui, será desenvolvido para recolher amostras do solo marciano e isolar micróbios existentes ou restos de micróbios, para depois separar o material genético e analisar as sequências genéticas.
Posteriormente, estas seqüências seriam comparadas para buscar sinais de padrões quase universais entre todas as formas de vida conhecidas.
Embora reconheça que é uma pesquisa "a longo prazo", Carr indicou que, já que "poderíamos estar relacionados com a vida em Marte, pelo menos deveríamos ir e ver se existe vida relacionada com a nossa".
A equipe do MIT afirmou que pode levar cerca de dois anos para desenvolver o protótipo do SETG, mas que, uma vez desenvolvido, seria factível integrá-lo como uma broca em um veículo espacial de uma futura missão que viaje à superfície de Marte para recolher estas mostras.
Desde que os dois módulos Viking da Nasa aterrissaram em Marte em 1976, nunca mais foram enviados instrumentos à superfície marciana para buscar evidências de vida. Já o astrobiólogo Christopher McKay, do Centro de Pesquisa da Nasa-Ames, na Califórnia, afirmou que "é plausível que a vida em Marte esteja relacionada com a vida na Terra e, portanto, compartilhemos genética".

3 de ago. de 2011

Telescópio detecta 96 novos aglomerados estelares

Objetos, essenciais para a formação e evolução de galáxias, estavam escondidos atrás da poeira na Via Láctea

Foto: ESO/J. Borissova
Astrônomos descobriram 96 novos aglomerados estelares abertos escondidos pela poeira da Via Láctea
O telescópio Vista, do Observatório Europeu do Sul (ESO), captou a imagem de 96 novos aglomerados estelares abertos escondidos pela poeira da Via Láctea. Os pequenos objetos celestes eram invisíveis em rastreamentos anteriores. Esta é a primeira vez que tantos aglomarados pequenos e pouco brilhantes foram encontrados de uma só vez.
A maioria das estrelas com mais de metade da massa do Sol se forma em grupos chamados aglomerados abertos. Estes aglomerados são os "tijolos" que formam as galáxias e são essenciais para a formação e evolução de galáxias como a Via Láctea. Porém, os aglomerados são formados em regiões com muita poeira, ficando invisíveis para a maioria dos telescópios. O Vista, maior telescópio de rastreio do mundo, tem detectores infravermelhos muito sensíveis do maior telescópio de rastreio do mundo, que consegue detectar objetos através da poeira.
A descoberta foi feita apenas um ano após o início do programa e observação da Via Láctea pelo Vista(VVV). Os resultados serão publicados na revista científica especializada Astronomy & Astrophysics. De acordo com Jura Borissova, autora principal do estudo, a descoberta destaca o potencial do programa de encontrar aglomerados de estrelas.
Até agora, apenas 2500 aglomerados abertos foram encontrados na Via Láctea, mas os astrônomos estimam a existência de pelo menos 30 mil escondidos por trás de poeira e gás.
“Concentramos a nossa busca na direção de zonas de formação estelar conhecidas. Em regiões que pareciam vazias em rastreamentos anteriores e os detectores infravermelhos do Vista descobriram muitos objetos novos,” disse, Dante Minniti, cientista principal programa.
A equipe utilizou um software para remover, nas imagens, as estrelas que apareciam em frente de cada aglomerado e contou seus membros genuínos. Depois deste trabalho, as imagens foram analisadas para se medir o tamanho do aglomerado.
“Descobrimos que a maioria dos aglomerados é muito pequena, contendo apenas de 10 a 20 estrelas. Comparados com aglomerados abertos típicos, estes são objetos muito compactos - a poeira que se encontra em frente destes aglomerados faz com que pareçam 10 mil a 100 milhões de vezes menos brilhantes. Não é de se estranhar, que estivessem escondidos,” explica Radostin Kurtev, outro membro da equipe.
O estudo afirma que os novos 96 aglomerados abertos podem ser só o início de grandes descobertas. “Começamos agora a utilizar um software mais sofisticado para procurar aglomerados mais velhos e menos concentrados. Estou confiante que muitos outros serão descobertos num futuro próximo,” acrescenta Borissova.
Fonte:IG

2 de ago. de 2011

Nossa galáxia pode conter 2 bilhões de planetas com vida alienígena


Ultimamente, os cientistas andaram fazendo cálculos e tentando encontrar probabilidades e porcentagens para a vida alienígena no universo.
Agora, esse número acaba de aumentar: um novo estudo mostra que aproximadamente uma em cada 37 ou uma em cada 70 estrelas como o sol podem abrigar vida extraterrestre. Os dados sugerem que bilhões de planetas como a Terra podem existir na nossa galáxia.
Os novos cálculos são baseados em informações do telescópio espacial Kepler, que em fevereiro surpreendeu o mundo ao revelar mais de 1.200 possíveis mundos alienígenas, incluindo 68 planetas do tamanho da Terra.
O telescópio chegou a essas conclusões observando o escurecimento que ocorre quando um planeta transita ou passa diante de uma estrela.
Em seguida, os pesquisadores da NASA filtraram esses dados, e focaram nos planetas do mesmo tamanho que a Terra em zonas de habitabilidade de suas estrelas, isto é, dentro de órbitas onde a água líquida pode existir na superfície desses mundos.
Depois de analisarem quatro meses de dados, os cientistas determinaram que 1,4 a 2,7% de todas as estrelas parecidas com o sol devem ter planetas semelhantes à Terra (entre 0,8 e 2 vezes o diâmetro da Terra, e dentro da zona de habitabilidade de suas estrelas).
Isso significa dois bilhões de análogos da Terra na nossa galáxia. E isso só na nossa galáxia: há 50 bilhões de outras galáxias, até onde sabemos. Por isso, os cientistas acreditam numa boa chance de encontrar vida, talvez até mesmo vida inteligente, lá fora.
No futuro próximo, os cientistas prevêem que um total de 12 mundos semelhantes à Terra poderão ser encontrados. Quatro deles já foram vistos nos quatro meses de dados divulgados até agora.
Quando se trata das 100 estrelas parecidas com o sol mais próximas do nosso planeta, algumas dentro de um ano-luz de distância, os resultados sugerem que apenas cerca de 2 mundos semelhantes à Terra podem ser encontrados.
E tais números podem subir. As estrelas anãs vermelhas também podem hospedar planetas semelhantes à Terra, e essas estrelas são muito mais comuns do que as estrelas parecidas com o sol. Porém, é muito mais difícil detectar um planeta do tamanho da Terra em trânsito na frente de uma anã vermelha, então os cientistas estão tentando identificar os planetas em volta dessas estrelas pela força gravitacional que eles exercem uns sobre os outros. [LiveScience]

Cientistas descobrem oxigênio em Réia, uma das luas de Saturno


Réia é a segunda maior lua de Saturno, mas não é apenas isso o que a torna incrível – segundo a missão Cassini, da Nasa, ela possui uma atmosfera de 70% de oxigênio e 30% de dióxido de carbono.
Segundo os cientistas é a primeira vez que verificamos que outro astro possui uma atmosfera de oxigênio diretamente. Outras atmosferas foram descobertas nas luas Europa e Ganimedes, mas apenas a uma longa distância, através do Hubble.
Dessa vez a Cassini pôde “cheirar” a atmosfera de Réia, já que a camada de oxigênio (5 trilhões de vezes menos densa do que a atmosfera da Terra) é muito fina para ser detectada à distância.
Os pesquisadores acreditam que o oxigênio vem do campo magnético de Saturno – partículas de água seriam quebradas no fluxo entre o satélite e o planeta e se “rearranjariam” na forma de moléculas de oxigênio.
De acordo com os cientistas, esse tipo de fenômeno pode ser comum em outras áreas do Sistema Solar e não indica, necessariamente, a presença de vida alienígena. Réia seria muito fria e não teria praticamente nenhum líquido para permitir a existência da vida como a conhecemos. [NewScientist]

Cientistas descobrem oxigênio no espaço

“O gás oxigênio foi descoberto em 1770, mas precisamos de mais de 230 anos para poder dizer finalmente com certeza que esta molécula existe no espaço”, disse Paul Goldsmith, cientista da Nasa
Depois de anos de pesquisa, o telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), detectou pela primeira vez moléculas de oxigênio no espaço. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (1º) pela agência espacial americana (Nasa), que colabora com o projeto Herschel. O telescópio, o maior já enviado ao espaço, foi o primeiro a constatar a presença do gás no espaço.
Os átomos individuais de oxigênio são comuns no espaço, mas até agora não haviam sido encontradas evidências da presença de moléculas deste gás. O Herschel detectou as moléculas de oxigênio na nebulosa de Orion, mas não em grandes quantidades, por isso os cientistas seguirão procurando esse tipo de moléculas.
“O gás oxigênio foi descoberto em 1770, mas precisamos de mais de 230 anos para poder dizer finalmente com certeza que esta molécula existe no espaço”, disse Paul Goldsmith, cientista da Nasa em Herschel e autor principal de um artigo publicado na revista “Astrophysical Journal” no qual explica a descoberta.
“O oxigênio é o terceiro elemento mais comum no universo e sua forma molecular deve ser abundante no espaço”, afirmou Bill Danchi, outro dos pesquisadores da Nasa no programa Herschel.
Os astrônomos buscavam há décadas moléculas de oxigênio no espaço, seja por balões equipados com sondas ou por telescópios terrestres e espaciais. O telescópio sueco Odin detectou a molécula em 2007, mas a descoberta não foi confirmada.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI253776-15224,00.html

1 de ago. de 2011

Chimpanzés têm consciência de si mesmos


Os chimpanzés têm "consciência de si mesmos" e, como os seres humanos, esta consciência está ligada à capacidade de antecipar os efeitos das próprias ações sobre seu entorno, diz uma pesquisa cujos resultados foram publicados nesta terça-feira (3) pela revista britânica Proceedings of the Royal Society.
Como provas, os cientistas mostram que três chimpanzés fêmeas colocadas na frente de dois cursores completamente idênticos são capazes de identificar na tela de um computador qual dos dois podem controlar com o mouse.
Muitos cientistas já haviam falado sobre a capacidade de certos animais, em particular os grandes símios, de se reconhecer em um espelho. A prova mais utilizada é pintar uma marca em seu corpo que não pode ser vista, se não se olharem no espelho, observando-se, também, se tentam apagá-la ou não.
O teste do espelho provava as capacidades cognitivas dos macacos, mas a controvérsia persistia sobre os mecanismos que os permitiam identifiar a si mesmos, dada a impossibilidade de compará-los com os dos humanos.
Nos humanos, a capacidade de se reconhecer como agente independente, com efeito sobre o entorno, procede sobretudo da capacidade de relacionar o resultado esperado de uma ação com o resultado efetivamente produzido.
Por exemplo, em um jogo de videogame no qual participam vários jogadores, esta faculdade permite a cada jogador determinar rapidamente qual personagem controla entre os que se movem na tela.
Isto pressupõe uma capacidade de prever os efeitos de suas próprias ações, de comparar os efeitos das próprias ações com os resultados obtidos e de deduzir que "sou eu quem controla isso", afirmam os autores da pesquisa.
Os chimpanzés submetidos ao teste do espelho conseguem se reconhecer e apagar a pintura em sua pele inclusive se sua imagem for deformada por espelhos côncavos ou convexos, o que sugere que esta consciência de si próprios remete mais à análise de suas ações do que à de seu reflexo.
Mas alguns cientistas consideram que isto não prova que os macacos tenham uma "consciência de si mesmos", já que alguns símios poderiam simplesmente ter aprendido a associar determinada ação com um resultado específico.
Para dissipar as dúvidas, dois especialistas japoneses em primatas, Takaaki Kaneko e Masaki Tomonaga, da Universidade de Tóquio, tentaram saber se os chimpanzés conseguem diferenciar as ações originadas por eles e os acontecimentos idênticos, mas que escapam totalmente ao seu controle.
Assim, três fêmeas foram treinadas para que pudessem movimentar um cursor em uma tela com um mouse. Uma vez familiarizadas com a utilização desta ferramenta, apareceram na tela dois cursores de tamanho, forma e cor idênticos: um controlado pelo mouse, o outro por uma simples gravação do cursor movimentado pelo mesmo animal em dias anteriores.
Ou seja, a única maneira de que o chimpanzé pudesse identificar o cursor que ele controlava era confrontar sua ação com o resultado percebido na tela.
Segundo os cientistas japoneses, os testes são conclusivos e demonstram que os chimpanzés analisam os efeitos de suas ações sobre o mundo exterior. Testes complementares indicam, inclusive, que integram uma dimensão ao mesmo tempo espacial e temporal nesta análise.
"Os resultados sugerem que os chimpanzés e os humanos compartilham os mesmos processos cognitivos fundamentais", concluem os cientistas.
Fonte:IG