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23 de jul. de 2011

Evolução do cérebro dos mamíferos começou pelo olfato

Paleontólogos americanos afirmam que a reconhecida complexidade do cérebro dos mamíferos, a mais complexa máquina já criada pela natureza, é responsabilidade de um dos cinco sentidos, o olfato. A descoberta foi descrita nesta quinta-feira (19), em um estudo que detalha a reconstrução de fósseis de duas espécies ancestrais de mamíferos, que concluiu que o senso aguçado de olfato foi o que iniciou a evolução do cérebro.
O resultado da pesquisa, publicada no periódico especializado Science, surpreendeu os autores do estudo. “Muita atenção tem sido dada a dentes, mandíbulas e formas de alimentação nos primeiros mamíferos. Ver que o sistema olfativo evoluiu tão claramente foi inesperado”, afirmou ao iG Timothy Rowe, principal autor do artigo, da Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos.
A evolução do cérebro dos mamíferos, segundo Rowe e colegas, aconteceu em três etapas, e a segunda responsável por ela é mais inesperada ainda do que a primeira: a pelagem. Segundo eles, inicialmente os pêlos não eram utilizados para aquecer, e sim como sistemas de navegação que permitiram aos ancestrais dos mamíferos navegar por entre fendas e evitar perigos, e depois levaram a formação de sentidos complexos no cérebro deles. Já o terceiro e último responsável pela evolução (não tão inesperado assim) foi a habilidade dos mamíferos de fazer movimentos complexos usando os sentidos.
Para chegar a esta conclusão Rowe e colegas reconstruíram o crânio de dois ancestrais dos mamíferos, o Morganucodon oehleri e o Hadrocodium wui, que viveram há cerca de 190 milhões de anos. Eles recriaram em três dimensões seus crânio e perceberam que a cavidade nasal e as áreas relacionadas ao olfato estavam aumentadas, juntamente com as regiões de processamento da informação relacionadas à ela – duas características que indicam um aumento na capacidade olfativa. E, ao compará-los com fósseis dos ancestrais dos répteis, verificaram que eles chegavam a ser 50% maiores. “Vamos continuar a estudar a evolução do cérebro e dos sistemas sensoriais em mamíferos e outros vertebrados. Alguns dos insights desses estudos podem possibilitar que construamos narizes eletrônicos com diferentes funções”, afirmou Rowe.

22 de jul. de 2011

Estudo indica que vírus precursor do HIV viveu em macacos há 32 mil anos

Cientistas americanos descobriram que o Vírus da Imunodeficiência Símia (SIV), ancestral do HIV em humanos, tem entre 32 mil e 75 mil anos, e não algumas poucas centenas como se achava até agora.
Essa descoberta foi feita graças a um estudo genético realizado com cepas únicas do SIV encontradas em macacos na ilha africana de Bioko, que ficou separada do continente depois da glaciação há mais de 10 mil anos.
A pesquisa, que aparece publicada na revista "Science" desta semana, assinala que a idade do SIV poderia inclusive ser superior e questiona os estudos anteriores das sequências de DNA do vírus que estabelecia que tinha apenas algumas centenas de anos.
Isso significaria que o homem esteve exposto muitas vezes ao vírus dos símios já que, durante toda a história, caçaram macacos correndo o risco de contrair a doença, que com um simples corte podem ter contraído pelo sangue.
"O HIV é imprevisível", resume Michael Worobey, professor do departamento de biologia evolutiva da Universidade do Arizona, que dirigiu o estudo junto com o virologista Preston Marx da Universidade de Tulane, em Nova Orleans, Louisiana.
"Se o SIV entrou em cena há relativamente pouco tempo como se pensava anteriormente, poderíamos pensar que alcançou uma virulência muito menor durante um breve espaço de tempo", acrescentou Worobey.
Mas se os humanos estiveram expostos a macacos infectados com SIV durante milhares de anos, por que a epidemia do HIV - causador da aids - só começa no século XX? O cientista responde que não será fácil encontrar a resposta imediatamente. "A reconstrução do passado evolutivo mediante a comparação dos genes destes vírus é como olhar para o oceano", comparou Worobey. "Pode-se ver um longo caminho, mas não se sabe o que está além do horizonte".

Macaco mandril cria ferramenta para manicure

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/video+macaco+mandril+cria+ferramenta+para+pedicure/n1597094446348.html

16 de jul. de 2011

O que meu filho vai ser quando crescer?

Desde pequenos os filhos ja mostram tendências sobre o que querem ser quando adultos. Os pais percebendo suas aptidões devem insentiva-los e nunca obriga-los a seguirem o que não escolheram ou o que não tenham talento. Só serão realizados se seguirem suas aptidões naturais.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

Flores de pedras

Arquivo pessoal de Iride Eid Rossini

15 de jul. de 2011

Moléculas de agua cristalizada mostrada em fotografia

Estudos realizados durante muitos anos esclareceram que diversas fontes de agua apresentam estruturas cristalinas características. Os cristais foram fotografados através de um microscópio com 200 a 300 vezes de aumento, devidamente instalado no interior de um congelador, monstram uma forma perfeita ou imperfeita de uma forma hexagonal.
Cristais são substâncias em estado sólido, cujos átomos ou moléculas constituintes estão ordenadamente distribuídos. A deficiência da estrutura cristalina ou a deformação da forma hexagonal não é um bom indício.

1 - Veja a água da primavera de Sanbun-no-ichi, Vila de Oizume, província de Koma-gun, Yamanishi - Japão.
O cristal tem uma estrutura hexagonal simétrica



2 - Água da Mina de Saijó, província de Hiroshima - Japão. Há uma compactação muito densa no cristal expandindo-se para seis vértices não apresentando nenhum espaço vazio

3- Água da fonte de Lourdes - França, chamada de "A fonte dos milagres". O cristal desta água expressa a consciência do coletivo. É um cristal místico, transmitindo brilho espiritual.

4- Pastoral - Beethoven. Sinfonia alegre e agradável. O cristal é bonito e parece uma comprovação de que ouvir músicas boas ativam a água e estimulam a formação de cristais.


5- Música Heavy Metal. Letras desta música são repletas de sentimentos de revolta. A estrutura hexagonal ficou totalmente destruída.


6- Healing music ( música terapêutica) A foto mostra lindo cristal com ramos se alongando

7- Música Ária para corda em sol - Bach.

8- Sinfonia 40 em sol menor - Mozart.

9 - A foto da esquerda é o cristal de agua encanada colhida na cidade de Kobe, três dias após o terremoto que atingiu a região de Hashin - Awaji em 17/1/95

10- Gelo da Antártida. Cristal datado de 370.000 anos atrás, trazido por um explorador.

11- Água do lago Biwako, província de Shiga - Japão que está contaminada.

12- Rio Yodo, província de Osaka - Japão, sofrendo os efeitos da contaminação da vida moderna.

A Flor-Cadáver

Ao invés de borboletas, ela atrai besouros e moscas

Foto: Jardim Botânico dos Estados Unidos

Esta é, provavelmente, a maior e mais mal-cheirosa “flor” do mundo. As aspas estão destacadas porque esta espécie, na verdade, não é uma flor, e sim uma inflorescência de centenas de pequenas plantas.
A Amorphophallus titanum, cujo nome significa “falo deformado gigante”, devido ao seu formato, também é chamada de flor-cadáver por causa do seu cheiro que lembra carne em decomposição. Afinal, os agentes polinizadores desta planta não são abelhas e borboletas e sim besouros. Ocasionalmente, moscas - ambos atraídos pelo cheiro de carniça.
Além disso, o topo do espigão da planta tem aproximadamente a temperatura do corpo humano, o que ajuda a criar a ilusão de carne. Natural da Indonésia, esta flor pode atingir quase 3 m quando totalmente aberta (o maior espécime registrado tinha 2,75 m e pertencia à Universidade de Bonn, na Alemanha).
Ela só floresce por alguns dias antes de murchar, e pode levar até 5 anos para apresentar uma nova flor. Após a fertilização, frutas vermelhas do tamanho de azeitonas aparecem no cabo. Depois disso, uma única folha cresce até se tornar uma árvore que armazena energia. Aproximadamente 4 meses antes da próxima inflorescência, quando a planta tem energia suficiente, a árvore morre e o processo começa novamente.
Alguns botânicos plantam a flor-cadáver em suas casas como um ornamento. Há de se ter muito amor às plantas para suportar o cheiro.

Mariposa vampiro: um mistério para os cientistas

Pesquisadores descobrem uma mariposa que se alimenta de sangue.

Foto: Wikipédia


Você já ouviu falar de uma mariposa que se alimenta de sangue?
Este animal foi descoberto em 2006 na Rússia por cientistas da Universidade da Flórida.  Trata-se da mariposa cujo nome científico é Calyptra thalictr.
Inicialmente este inseto alimentava-se de frutas e por algum motivo modificou o seu hábito alimentar. Os cientistas não sabem dizer o motivo desta mudança, mas afirmam que apenas os machos usam o sangue como alimento, inclusive sangue humano.
A cientista responsável pela pesquisa, a entomologista Jennifer Zaspel, explica que a população de mariposas poderia estar em uma "trajetória evolutiva" e que talvez os machos utilizem os nutrientes, obtidos pela ingestão do sangue, para dar às fêmeas como presente. Assim as fêmeas conseguiriam colocar ovos com mais nutrientes armazenados de onde se desenvolveriam lagartas mais saudáveis. No entanto, esta afirmação é apenas uma especulação e para a sua confirmação seriam necessários mais estudos. 
O peso corporal dos machos não se altera com esta alimentação e as pessoas podem ficar despreocupadas porque o inseto não transmite nenhuma doença com a sua picada. Estudos mais profundos serão realizados para entender como é feita a perfuração do animal na pele de seres humanos.
Fonte: National Geographic

Rêmoras - Os parasitas do bem!

O processo de simbiose permite à rêmora proteção e alimento.

Foto: Alfredo Carvalho Filho
Dos peixes mais interessantes e curiosos, as rêmoras, também chamadas por pegador e piolho-de-cação, têm comportamento que é excelente exemplo de simbiose comensal - uma associação entre organismos que propicia benefícios para todos.
A família da rêmora, Echeneididae, reúne apenas 8 espécies, provavelmente todas ocorrendo em nossas águas. A principal característica da família é única entre os peixes: trata-se da presença do disco cefálico, uma modificação extrema da dorsal espinhosa que seus ancestrais possuíam e que permite a fixação a superfícies lisas como o corpo de tartarugas, golfinhos, baleias e peixes pelágicos como jamantas, atuns, tubarões, etc. O processo de simbiose permite à rêmora proteção e alimento (restos de comida, parasitas, etc.) e aos hospedeiros uma frequente “limpeza de pele”, ao terem os incômodos parasitas de pele devorados por elas.

Habitat, Comportamento, crescimento e reprodução
Foto: Luiz Duarte
Há espécies com hospedeiros específicos, mas outras são generalistas, fixando-se a várias espécies de peixes maiores. Podem ser encontradas de uma a dezenas em um só hospedeiro. As lâminas do disco, entre 10 e 28, arrumadas como numa veneziana e inclinadas para frente, quando pressionadas ao corpo do hospedeiro formam vácuo, mantendo-a fixada. Ao se mover para frente, empurra as lâminas para baixo, libertando-se. Assim, quanto maior a velocidade do hospedeiro, maior será o vácuo e a aderência. Há relatos de rêmoras, com até 10 cm, capazes de suportar pesos de até 20 kg.
Embora não seja comum, grandes rêmoras chegam a causar ferimentos em seus hospedeiros por causa da sucção de seus discos. Algumas sociedades possuem lendas sobre tais peixes, atribuindo-lhes o poder de impedir barcos de navegar.
Os adultos são geralmente encontrados no corpo dos hospedeiros, os jovens e as espécies menores podem ser observados na cavidade branquial, espiráculos, cloaca e mesmo no céu da boca. Alimentam-se principalmente de copépodes parasitas e, em menor escala, à medida que crescem, de restos de presas do hospedeiro e zooplâncton .
São peixes de reprodução pouco conhecida, com ovos e larvas pelágicas e os jovens com menos de 3 cm. São quase idênticos aos adultos. Aparentemente, escolhem o hospedeiro, ainda pequenos.
Alfredo Carvalho Filho é publicitário e biólogo, autor de inúmeros trabalhos científicos, artigos populares e do livro “Peixes Costa Brasileira”. Escreve todo mês sua coluna “Que Peixe é Este” para a revista "Pesca Esportiva".

11 de jul. de 2011

O Neonothopanus gardneri é o maior fungo bioluminescente do Brasil e um dos maiores do mundo

'Flor de coco'
Foto: Cassius V.Stevani / USP
Em 1840, o cogumelo foi descoberto pelo botânico britânico George Gardner quando viu garotos brincando com o que pensou serem vagalumes nas ruas de uma vila onde hoje fica a cidade de Natividade, em Tocantins. Chamado pelos locais de "flor de coco", o fungo bioluminescente foi classificado como Agaricus gardeni e não foi mais visto desde então.
"Fiquei sabendo que existiam ainda fungos assim por volta de 2001. Nos anos seguintes, me chegavam relatos de Tocantins e Goiás de um cogumelo grande, amarelo, que emitia uma luz", diz Stevani. "Mas fotografia mesmo vi só em 2005, uma tirada no Piauí", afirma ele, que já participou de expedições noturnas para a coleta do cogumelo. "As buscas acontecem em noites escuras, de lua nova, com as lanternas desligadas", explica.
Curiosamente, o cogumelo ainda é conhecido popularmente em várias partes do país como "flor de coco". Existem 71 espécies de fungos que emitem luz, 12 delas estão presentes no Brasil . A ciência ainda não desvendou o processo químico que permite que o fungo produza luz, nem a razão disso.
Uma das teses consideradas é a de que a luz é emitida para atrair insetos noturnos, ajudando os fungos a dispersar seus esporos para a reprodução. Outra diz que a luz atrai insetos predadores que atacam insetos menores que se alimentam do fungo.
Fonte: Último segundo Ig