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28 de mai. de 2011

Proteus: a prova viva da evolução

A mitologia eslava dizia que estas criaturas eram filhotes dos dragões que moravam embaixo da terra.
Proteu – um dos deuses da mitologia grega. Filho de Poseidon e, portanto, uma das várias divindades da água. É dai que vem o nome desta salamandra de rio, Proteus anguinus.

Foto: Arne Hodaliè
Endêmico das cavernas Bálcãs, no sul da Europa, este animal é cuidadosamente adaptado ao seu ambiente – águas frias quase sem luz.
O Proteus é tecnicamente um anfíbio, podendo respirar pelas brânquias externas, pele ou, em último caso, pelos pulmões rudimentares. Mas, ao contrário dos demais anfíbios, estes animais passam a vida inteira na água.
Não possui nenhuma pigmentação na pele, parecendo-se com uma salamandra branca ou, como já foi chamado, “um embrião humano”. O corpo é comprido e esguio, como o de uma serpente. Mas o Proteus, ao contrário das cobras, tem pequenas patas – as da frente com três dedos e as de trás com dois. Ele nada retorcendo o corpo como uma enguia.
Foto: Arne Hodaliè
Outra característica deste animal é ainda mais curiosa: ele é cego, capaz apenas de captar luz. Seus olhos, pouco desenvolvidos, são cobertos por uma camada de pele.
Esta característica é extremamente importante. É por causa dela que o Proteus figura em “A Origem das Espécies”, livro que apresentou a teoria da evolução de Darwin.
Como as cavernas em que o Proteus vive são praticamente desprovidas de luz, a visão não era um sistema eficiente para orientá-lo. Assim, gradualmente, ao longo das gerações esta espécie foi perdendo a capacidade de enxergar – sem que isso fizesse qualquer diferença para a sua sobrevivência.
Em compensação, o Proteus tem seus receptores químicos, mecânicos e elétricos extremamente desenvolvidos. São capazes de localizar pequenas quantidades de matéria orgânica na água pelo olfato ou paladar, de sentir vibrações da água pela linha lateral e de se orientar por campos elétricos, mesmo que fracos.
Foto: Arne Hodaliè
Close da cabeça sem olhos.
O animal pode passar até dez anos sem comer nada, outra adaptação importante para um ambiente com a comida escassa; Estima-se que sua média de vida seja 58 anos – alguns cientistas dizem que pode chegar a 100 – o que é um número extremamente alto para um animal pequeno.
Fonte: Reportagem IG

26 de mai. de 2011

Magma da Lua contém tanta água quanto o terrestre
Análise de amostra do magma da Lua mostrou mesmo teor de substâncias que a Terra e água suficiente para encher o mar do Caribe
Estudo revelou que interior da Lua é muito parecido com o da Terra, tornando antigas teorias mais obscuras
A Lua não é seca. Na verdade, partes do interior do satélite contêm mais água que regiões inteiras do manto da Terra. São 3,5 bilhões de bilhões de litros, água suficiente para encher o mar do Caribe, uma quantidade 100 vezes maior que o imaginado, de acordo com estudo que analisou amostras de magma contido dentro de pequenos cristais, trazidos da missão Apollo 17, há quase 40 anos.

A descoberta põe em questão a teoria mais aceita para a formação da Lua. Nela, um impacto gigante de um corpo celeste do tamanho de Marte teria colidido com a Terra e os detritos fundidos deste impacto formaram a Lua. No entanto, o grande impacto teria que ter gerado altas temperaturas, o que conflita com a nova descoberta de água no interior lunar.

“Nossos dados não excluem completamente a teoria do impacto. Só que ele não permite o alto teor de água lunar que descobrimos, já que a Lua seria o resultado da fusão quase total do material que entrou em órbita após o impacto. Porém, no vácuo do espaço, este material ficaria completamente desidratado”, explicou ao
iG
Erick Hauri, geoquímico do Carnegie Instituto e um dos autores do estudo publicado hoje (26) no periódico científico Science.

O mais surpreendente do estudo é que há mais semelhança entre a Lua e a Terra do que o esperado. Os resultados da análise mostram que a Lua é o único objeto em nosso Sistema Solar com teor de substâncias voláteis em seu interior tão semelhante ao manto superior da Terra.
As pequenas amostras – a maior amostra de magma lunar mede 30 micrometros, menos que o diâmetro de um fio de cabelo - vieram de uma área da Lua, que tinha composição similar ao manto superior da Terra. Isto quer dizer que o nível da água no magma da Lua é semelhante ao encontrado no magma da Terra, mais especificamente nos vulcões das grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, que se originam do afastamento das placas tectônicas - os vulcões mais produtivos da Terra.

“A água desempenha um papel importante no comportamento tectônico de superfícies planetárias, o ponto de fusão de interiores planetários, bem como a localização e estilo de erupção de vulcões do planeta”, disse Hauri.
Pólo sul lunar
O novo estudo dá ainda uma nova guinada sobre a origem do gelo detectado em crateras nos pólos lunares. No ano passado, a missão LCROSS encontrou gelo em crateras no pólo sul lunar
. O estudo afirmava que a água teria vindo de fora da Lua, a partir de um cometa. No entanto, com a descoberta de que há muita água no interior da Lua, o gelo poderia vir do magma.

“Durante os eventos vulcânicos, há uma quantidade significativa de gás removido, por exemplo, a nova erupção na Islândia, a nuvem de gás veio de remoção de gás do interior da Terra. Portanto, ocorre transferência significativa do interior para a superfície, e o gás é condensado devido à baixa temperatura na superfície, se transformando em gelo”, disse ao
iG Alberto Saal do departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Brown e que também participou do estudo.


Fonte: IG

25 de mai. de 2011



Fonte: Revista Época

Descoberto planeta que pode ser habitavel

Astrônomos anunciam planeta fora do Sistema Solar que poderia ser habitável
Redação SRZD | Ciência e Saúde | 19/05/2011 11h00
Astrônomos da França anunciaram esta semana que um planeta fora do Sistema Solar pode ter água em estado líquido, além de nuvens e chuva, o que pode abrigar formas de vida. Pelo menos quatro planetas giram em torno da estrela Gliese 581, de acordo com os especialistas. 
Eles fizeram ainda uma simulação computadorizada de como seria a atmosfera de um destes planetas. A constatação é de que um deles tem o dobro do tamanho da Terra, mas o ar mais denso e uma grande concentração de dióxido de carbono seriam tóxicos, o que tornaria impossível a vida humana.
Os astrônomos não descartam, entretanto, outras formas de vida. Eles esperam ainda que novas gerações de telescópios possibilitem visualizar de uma melhor forma os planetas em questão.

Fonte:IG

O que você vê olhando para o céu de Campinas

Visite o Planetario em Campinas. Av Heitor Penteado s/n, Parque Taquaral. Fone 32522598
Sessões aos domingos

A Terra iluminada pelo sol

Fonte: IG

Primordios da inteligência

Fóssel pré histórico

Foto: Esben Horn
Modelo do anomalocarídeo Laggania: predador pré-histórico que lembra vagamente um camarão
Cientistas da universidade americana de Yale descobriram no Marrocos fósseis de "estranhas" criaturas marinhas gigantes que habitaram a Terra no período Ordoviciano, entre 488 milhões e 472 milhões de anos atrás.

Em estudo publicado na edição mais recente da revista Nature, os pesquisadores Peter Van Roy e Derek Briggs estimam que os anomalocarídeos, predadores com corpos leves e dois apêndices espinhosos que saíam da boca, de aspecto similar aos camarões, habitaram os mares por um tempo muito mais longo do que se acreditava até agora. Os fósseis, de um metro de comprimento, são muito maiores que outros datados do mesmo período.

Os anomalocarídeos possuíam dentes afiados, úteis para perfurar as couraças de pequenos artrópodes como os trilobites, e lóbulos para se deslocar na água. Os espécimes mais antigos dessas criaturas, conhecidas como "camarões estranhos", datam do período Cambriano Médio, entre 542 milhões e 501 milhões de anos atrás.

O fato de os animais encontrados no Marrocos serem 30 milhões de anos mais jovens que os que habitaram a Terra no Cambriano indica que os anomalocaris dominaram os ecossistemas marítimos muito antes do que se pensava.

(Com informações da EFE)

Fonte:IG


Camaleão pantera

O camaleão-pantera (Furcifer pardalis) muda de cor para se camuflar ou se comunicar.
Quando carregando ovos, as fêmeas tornam-se marrom-escuro, ou pretas com listras alaranjadas, para dizer aos machos que não estão interessadas.

Parecem pedras, mas são plantas

À primeira vista trata-se, certamente, de uma pedra. Mas um olhar um pouco mais demorado revelará toda a curiosa beleza dessa pequena plantinha. Originária da África do Sul, e extremamente parecida com um pedregulho de rio, a lithops é, na verdade, uma minúscula suculenta da família Aizoaceae.
Foto: Divulgação
Originária da África da Sul, a lithops é uma planta de pele lisa e aparência de pedra
“O nome lithops tem origem na palavra grega lithos (pedra) e tops (forma)”, explica a engenheira agrônoma Miriam Stumpf. “Trata-se de uma planta com altura em torno de cinco centímetros, de forma arredondada e pele lisa, composta por duas folhas carnosas presas a um caule, que fica invisível dentro da terra. Em sua região de origem, essa camuflagem tem a finalidade de fazer com que a lithops passe despercebida por animais que a poderiam consumir”, afirma Miriam.
Mas esta suculenta não é apenas curiosa. Na temporada de calor, ela reserva uma surpresa: pequenas e delicadas flores de pétalas finas, nas cores branca ou amarela, que florescem no final do verão. Sem dúvida, uma bela recompensa para quem passou o ano cultivando-as. Para Cintia Midori, do blog www.cactoseafins.blogspot.com, “a melhor forma de aprender os segredos da espécie é com a prática”.
Cultivo exige paciência
“No início, a palavra de ordem é pouca rega e muita paciência”, afirma ela. Para não desanimar, comece com diversas plantas adultas, mas depois compre algumas sementes e comece a aventura. “As lithops demoram para se desenvolver”, completa.
Foto: Divulgação
As lithops adaptam-se a altas temperaturas e baixa umidade
Uma das dicas importantes para obter sucesso no cultivo é tentar reproduzir o ambiente de origem da espécie. “Elas crescem em áreas muito secas”, diz Cintia. Assim, as altas temperaturas e a baixa umidade favorecem o seu desenvolvimento.
Durante o inverno, quando aparentemente nada acontece, as lithops começam a desenvolver internamente um novo par de folhas que se alimentam exclusivamente da umidade e dos nutrientes das folhas exteriores.
Nesta fase não se nota nenhuma diferença de tamanho no corpo da planta, pois à medida que as novas folhas crescem as mais antigas definham. Entretanto, no início da primavera, o novo corpo estará completamente desenvolvido e das folhas antigas restará apenas uma fina capa seca. A esta altura, as lithops armazenam a água que podem para se preparar para o período de repouso do verão. O mais importante é evitar o excesso de umidade que leva, invariavelmente, ao apodrecimento da planta.
 Fonte: IG

Gatinho vermelho

Foi encontrado um gato raro perto de uma fábrica de concreto na cidade de Cornwall, na Inglaterra. A coloração de seu pelo ficou rosa porque viveu muito tempo perto da indústria, o que mudou a sua pigmentação. O gato foi encontrado ao lado de outros três filhotes, vivendo em condições precárias em contato direto com corante vermelho.
Resgatados pelo sistema de proteção a animais da cidade, eles tomaram banho, mas não mudaram. Segundo a organização, eles devem voltar à coloração normal apenas depois de um longo tempo.
Na Inglaterra eles ficaram famosos pela comparação com o clássico "pantera cor-de-rosa".
Fonte:IG